Rio
de Janeiro, 9 de Julho de 2015
Terça
feira é aquele um dos dias da semana em que eu tenho aulas de manhã e à noite.
No
mesmo lugar.
Sim.
Bem
feliz, assim, mesmo.
Como
eu moro “perto” *cof, cof* (nah, é verdade, eu moro perto, mesmo, do meu
trabalho – mas como eu não poderia ter, na vida, essa sorte toda, é claro que
tinha que ter alguma pegadinha nessa estória de a Tatiana morar assim, tão
perto do trabalho, claro, claro – eu levo, em média, uma hora de lá pra cá.
Sério.
São apenas 3 pontos de ônibus.
3
pontos de ônibus.
Isso
para quem morava em Diadema e trabalhava na Vila Mariana/SP, é L I N D O.
Só
que não.
No
meio do caminho, tem uma obra mal feita.
Um
terminal de ônibus que acaba com a alegria de viver dos moradores locais. E de
todos os seres humanos que precisam passar por ali.
E eu
descobri que no Rio de Janeiro, você não pode, simplesmente, confiar na
numeração dos ônibus.
Para
quê facilitar a vida do proletariado se eles podem dificultar?
Cada
motorista faz o caminho que achar melhor, quando ele bem entender.
E se
ele decidiu que não vai passar no seu ponto de ônibus, azar o seu.
De
modo que, yaaaaay, continuo a ter muito tempo livre no trajeto de casa para o
trabalho, e do trabalho pra casa.
Ou
seja: tempo para ler :)
Ou
seja: <3 comment-3--="" nbsp="">3>
(*
Ok, menos quando você está lendo sobre a cachorrinha Baleia, do Vidas Secas,
por exemplo, e chora rios em público, e... bem, nem sempre é tão legal assim
ler no transporte público ou no ponto de ônibus... )
De
modo que: resolvi fazer um diário de leitura nesse blog.
A
ideia (que eu já sei que não será realizada ao pé da letra, e já aviso...), é
registrar impressões de leitura on the go, ou seja, durante a leitura.
Para
tanto, vou usar o gravador do celular, a câmera do celular pra fazer vídeos
relâmpagos, o moleskine que carrego na bolsa praticamente em branco (já faz uns
meses que não anoto nada ali. Hm. ). E, sempre que possível, organizar toda a
zona em postagens por aqui.
Assim
sendo, let the games begin. Vamo aê.
Hoje
cedo, então, coloquei na ecobag o trigésimo primeiro volume de One Piece,
aquela lindeza de mangá.
E só
posso dizer que OP nunca me decepciona. Sempre saio feliz, satisfeita e
saltitante da leitura de um voluminho novo.
Como
disse, estou no volume 31, e a saga que estou acompanhando no momento, terá fim
no volume 32 (brigada, gentes que acompanham meus vídeos de Quadrinhos &
Mangás lá no canal ;) ‘cêis são tudo
lindo e vivem corrigindo com amor as groselhas que eu digo por lá <3 nbsp="">3>
Nesse
volume a gente vai ficar sabendo o que aconteceu com o Norland, aquele cara que
escreveu aquele diário de viagem a Skypiea, a idade no céu, que está com a
turma do chapéu de Palha.
E.
Que triste. Mas, bonito.
Li
alguns capítulos antes da primeira aula começar. Outros no meu intervalo entre
aulas, e terminei o volume entre a espera do ônibus e o trajeto.
Apesar
de estar me coçando para saber como a saga termina (já tenho o volume 32 bem
aqui, ó. Trouxe de SP até o volume 35, ou seja: não vai ser por falta de One
Piece, esse mês. ), não vou leva-lo para
minha segunda jornada de trabalho, logo mais.
Vou
levar o volume I da série Angélica – Marquesa dos Anjos, que eu comecei a ler
na viagem de ônibus de SP para RJ no ú’timo domingo.
Estou
lendo esses livros por livre e espontânea pressão de dona Camen, a mãe, que me
torra a paciência desde que eu aprendi a ler, praticamente, para ler esses livros.
São,
se não me engano, 15 volumes.
Mas
ela só tinha até o volume 11, e achava que a estória acabava por aí.
Mas
minha irmã, quando cedeu à leitura dessa série há uns dois anos, acho,
descobriu que ainda tinha mais alguns volumes para completar a coleção da mãe.
(Segundo
ela, essas continuações não são da mesma qualidade, podem ter sido escritas por
um ghost writer, ‘sas coisas...)
Enfim,
comecei a ler o primeiro livro, e... não é que é bom, mesmo?
É
romanção, mesmo, pra quem gosta de romance histórico.
Conta
a estória da protagonista, Angélica (dã), que até onde eu li, tem 15 anos e
passou a adolescência num convento sendo educada. Parei a leitura no capítulo
10, no qual um irmão dela vai busca-la , porque conseguiram um casamento para
ela.
Estamos
falando do século XVII, na França. O pai tem o título de “barão”, mas mesmo
assim, a vida para a família não era boa.
No
início do livro, angélica é uma criança de 10 anos, que passa privações, por
ataques de saqueadores e coisas do tipo.
Parei
na página 139, quero ver se avanço um pouco nessa leitura até a noite.
23:00
Encerrando
o dia de leituras com mais dois capítulos de Angélica. A coitada foi “vendida”
pela família em casamento com um conde riquíssimo, porém – coxo.
Brás
Cubas, é você? Lembrei da mocinha bonita, mas coxa, que ele conhece quando
jovem. Mas não tem nada a ver, aqui a situação é aquela velha conhecida da
sociedade paternalista: o pai precisava de dinheiros para manter o bom nome, o
conde precisava de uma mulher bonita para se casar, é isso.
Mas,
aparentemente o conde é legal. Só é coxo. E tem várias cicatrizes horrendas no
rosto. E mexe com alquimia e tem fama de ser o demônio. Fora isso, tá tudo
sussa, Angélica, relaxa.
Parei
na página 180.
Amanhã,
tem mais.
SALDÃO
DO DIA:
1
mangá
40
páginas do Marquesa dos Anjos (três capítulos).