Sempre
gostei de filmes antigos, especialmente os em preto e branco (tanto que fiquei
incomodada quando a rede globo transmitiu pela primeira vez ...E o vento levou
colorido por computador (eu devia ter uns 7 anos... e sempre preferi o Technicolor...).
Mas
fazia anos que não me lembrava do Harvey!
A
última vez foi há uns 15 anos atrás, quando fomos ver Donnie Darko no cinema.
Quando o “coelho” apareceu pela primeira vez, na hora eu pensei no Harvey. E,
vou precisar ver o filme de novo, mas tenho quase certeza de que tem alguma
menção ao Harvey no Donnie Darko. Mas me lembro de ter pensado no “pooka*” assim
que o coelho “do mal” apareceu, e de ter comentado com os meus amigos, assim
que o filme terminou, que eu achava que aquele coelho do filme tinha a ver com
o coelho Harvey. E de ninguém saber do
que eu estava falando.
Lembro de ter
procurado o filme em locadoras, pra poder mostrá-lo a eles, sem sucesso, e de ter procurado o filme para
baixar, o que também não deu em nada uma vez que, no começo dos anos 2000,
encontrar filmes antigos pra baixar não era tão fácil como hoje em dia.
Enfim, todo
mundo esqueceu do meu comentário sobre Harvey, passamos mais umas duas semanas
especulando sobre o que diabos era o Donnie Darko, e eu também me esqueci do
Harvey.
Até o começo
dessa semana.
O John Green
fez um vídeo muito bacana sobre Perspectiva (Perspective, Clique no link e veja. Vale a pena), no qual conta sobre certo pé na bunda levado anos atrás e
como um colega de trabalho o aconselhou
a assistir que filme? Que filme? QUE FILME???? O Harvey. Colocou o poster do
filme na tela do vídeo e tudo.
Bom, como o
amigo do JG chegou a conclusão de que assistir ao Harvey seria uma boa para um
amigo que acabou de levar um pé na bunda traumático, eu não sei – mas a verdade
é que o filme é tão leve, tão bonito, tão divertido e ao mesmo tempo tão triste, tão simples e com uma mensagem tão legal
que seria uma boa para qualquer situação.
O filme é de
1950 e teve seu roteiro adaptado de uma peça de teatro da época, pela mesma
autora da peça de teatro. No elenco, um dos meus atores preferidos da velha Hollywood, James (Jimmy) Stewart no papel de Elwood, um homem de quarenta e poucos anos,
simpatico, amigável, que tem uma certa quedinha por bebida e que... tem um
amigo imaginário. Amigo imaginário este que é, nada mais, nada menos do que um
coelho de mais de dois metros de altura. Ele mora com a irmã mais velha e com a
sobrinha, que morrem de vergonha do irmão/tio, porque ele está o tempo todo
conversando com o coelho (cujo nome é Harvey) e quer apresentá-lo a todos. A
irmã decide então colocá-lo num asilo. E eu não vou contar mais nada porque
VOCÊ. PRECISA. VER. ESSE. FILME.
A minha fala preferida do Elwood nesse filme tem lugar quando, interpelado por um dos doutores do
asilo sobre o porquê dele agir dessa forma, sendo agradável a todos, mesmo os
que são hostis com ele, ele responde contando ao doutor um conselho que a mãe
lhe deu certa vez: “Nessa vida você precisa ser “tão esperto” ou “tão agradável”.
(e ele complementa) “Já fui esperto por
muitos anos. Recomendo ser agradável.”
Meio
complicado ser agradável o tempo todo nos dias de hoje, seu Elwood. Queria
vê-lo passeando com o Harvey por aí em 2013. Mas é um bom conselho – vamos tentar
seguir sua recomendação.
*Para saber o que é um "pooka", só vendo o Harvey ;)
*Para saber o que é um "pooka", só vendo o Harvey ;)
Oi Tatiana,
ResponderExcluirTudo bem?
Comecei a ver seus videos hoje e acabei chegando aqui...vou ver sim Harvey...e amei passar por aqui. Vou vir sempre.
Obrigada pelas ótimas dicas.
Beijos,
Que post mais amorzinho. Tatiiiiiana, você tem que parar com esse negócio de me fazer querer ler/assistir tudo o que você recomenda. Não dá tempo! D: (brincadeira, não para não!)
ResponderExcluirBeijos e continue alegrando meus dias
Eu adoro filme antigo!!!
ResponderExcluirPelo que você falou, parece bem lindo mesmo, vou colocar na minha 'watchlist' aqui.
Beijos,
Thiago
http://gentlegeek.blogspot.com