Sabemos que as valises normalmente são pequenas bolsas, maletas ou
carteiras, onde se costumam carregar objetos que precisam estar sempre ao
alcance de nossas mãos. Nela carregamos via de regra, o que nos é mais importante para o dia a dia, ou o que é utilizado de forma mais comezinha.
Cada um tem suas manias e necessidades. Talvez não haja uma pessoa
igual a outra no mundo, mas isso certamente se acentuaria ainda mais no que
cada um considera precípuo, caso precise dispor ao alcance das mãos.
E então, como você municiaria a sua valise, caso precisasse fazê-lo
agora? Hoje. Não há dez anos atrás. Colocaria celular, documentos, dinheiro,
cartão de crédito e mais o quê? Mulheres certamente pensariam em maquiagem
básica. Homens por sua vez, em um gadget
qualquer, de utilidade duvidosa.
As possibilidades são infinitas e isso, de certa forma, traduziria
um pouco da personalidade do dono de tal maleta. Me parece absolutamente
pertinente que, ao olharmos dentro de uma valise, encontrássemos sinais
indubitáveis dos gostos e idiossincrasias de quem a compôs.
Mas e se pudéssemos colocar em nossas valises, a nossa própria alma?
Nossos sentimentos, aspirações e características. Agora imagine que alguém
encontrasse essa maleta e abrisse. O que será que encontraria? Será que seriam
apenas coisas boas? Provavelmente não. Mas a questão é: não somos nós mesmos
que escolhemos o que colocar em nossas valises? O que carregamos dentro dela não
possui a maior influência oriunda de nosso próprio consentimento? Penso que
sim.
É claro que nem sempre isso é possível. Não filtramos tudo, isso é
absolutamente inviável. Às vezes encontramos papel de chiclete, tickets de
estacionamento, fatura de contas pagas faz muito tempo. Mas isso tiramos com
facilidade. Será que fazemos o mesmo em nossa valise d’alma? Será que de vez em
quando limpamos a bolsa? É mais difícil né? O que há para se limpar em nossas
consciências? Algum ressentimento? Check! Projeções a serem cuidadas em recamier? Check! Mas a verdade é que, na
maioria das vezes, sequer gostamos de olhar lá para dentro. Pois deveríamos.
Faz algum tempo, os canais de três vloggers do Youtube vem sendo de
forma rotineira atacados em suas propostas, por comentários de cunho
absolutamente inapropriado. De modo alienígena, sem cara, vil e o
pior...néscio!
Antes que perguntem, os canais são o da Juliana Gervarson, o da Tatiana Feltrin e o da Patrícia Pirota. Isso ao que parece, não começou agora. Não há sinais indicativos do porquê, se há motivações que sejam intelectuais, ao contrário das pessoais, elas não são apresentadas. Ao que tudo indica, o motivo real é a “pelasacagem” juvenil comungada com vida sexual insatisfatória. Só pode.
Antes que perguntem, os canais são o da Juliana Gervarson, o da Tatiana Feltrin e o da Patrícia Pirota. Isso ao que parece, não começou agora. Não há sinais indicativos do porquê, se há motivações que sejam intelectuais, ao contrário das pessoais, elas não são apresentadas. Ao que tudo indica, o motivo real é a “pelasacagem” juvenil comungada com vida sexual insatisfatória. Só pode.
Note que, se uma crítica é feita e só se remete ao nível do “ad
hominem”, é meu direito pensar o que quiser. Ou não? Quem faz isso dá esse
espaço, compra esse barulho. Motivado ou não. Justo ou injusto. Não importa.
Toda vez que acontece isso, eu fico pensando no que uma pessoa dessas,
carrega em sua valise da alma. Se
precisar pegar algo rapidamente, inconscientemente, o que será que sairia dali?
Dá um pouco de medo né? Mas dá mesmo é muita pena. Eu disse muita.
Ora imagine você que, ao arrepio de fazer outras coisas com seu
precioso tempo, você cuidasse de tentar passar para os outros, conteúdo
gratuito, com um coeficiente de interação e afeto e, em troca recebesse de
volta, xingamentos e fuleiragens. Como você se sentiria?
Digo e repito: o pior é a falta de justificativa. Não há comentário
pontual, não há profundidade analítica, não há porra nenhuma a se aproveitar.
Acreditem. Só há a premissa de uma intelectualidade inexistente com um molho
agridoce de sandices dignas de Alborgheti. Nada mais.
Dizer que não gosta, clicar no deslike, não assistir, é direito de
todos. Não poderia ser negado nem se se quisesse. Mas ofensa dissociada de
conteúdo me lembra perseguição pessoal. Aí a questão entra na seara
psicanalítica. Tem que ver o conteúdo da valise, lembram?
E olha...pelo andar da carruagem o problema não será nem o que se
verá, mas sim o cheiro. Percebam bem, acho patético, mas a “parada” nem foi
comigo. Eu mesmo, como gente assim, no café da manhã. Depois de tanto apanhar
por ser ateu, tiro “discostas” essa aporrinhação. Já estou acostumado a lidar
com o troll. Mas não me lembro de, jamais, ter sido atacado por motivos
pessoais. E olha que, quando escolhi o conteúdo, sabia o que esperar. Religião
é foda mesmo, a briga é milenar. Mas gente...canais literários?! É isso mesmo?
Escrevi um texto recentemente sobre a briguinha em torno do Hunger
Games e Crepúsculo, mas isso não é nada que um pacote de Trakinas e a ameaça de
proibição de escutar Justin Bieber por uma semana não resolva. Aqui não, aqui o
negócio é feito por gente adulta. Ou que deveria se portar como tal, mas não o
faz.
Gente que não critica (apenas pensa que critica), mas odeia ouvir
crítica no escutador de pandeiro. Gente que acha que o ouvido dos outros é
latrina, que ofensa não tem custo. Gente que se esconde em contas falsas, para
ofender. Gente que abusa do anonimato para desculpar a sua própria
incompetência em fazer melhor. Gente que não contribui. Com nada. Com
absolutamente nada.
Penso cá com meus botões...será que uma pessoa que perde tempo com
isso, teria sua falta sentida quando desse mundo partisse? Não né? Quem iria ao
enterro dessa pessoa? O que consignariam em sua lápide? Bom, talvez algum humanitário ainda cuidasse de perder
seu tempo para lapidar um “AQUI JAZ UM TROLL”. Sempre soube que falta do que
fazer é uma merda, mas sei lá, ainda assim não escolheria um canal literário
para proclamar estultices. Além de ser improfícuo, é cafona pra cacete.
Mas ó, titio vai ensinar mais uma vez tá? SE NÃO FUNDAMENTAR, TODA
OPINIÃO É IGUAL! É atestado de burrice e isso é ainda pior do que o xingamento.
O som das ferraduras dói mais que os impropérios. Faz mal aos tímpanos e ao
estômago.
Então aqui vai a palavra final sobre o assunto, porque latim nós
gastamos com quem merece e muito já se gastou em se tratando de quem é. Vamos
tentar fazer um favor a nós mesmos e olhar para dentro de NOSSAS valises primeiro,
para só depois então, cuidar das dos outros.
Vamos lembrar que pau que dá em Chico, dá em Francisco, e que,
amanhã talvez, seja você a estar se predispondo a fornecer conteúdo acerca do
que quer que seja na internet. Vamos lembrar que ser educado não é favor, é
obrigação! E por fim, vamos lembrar que, quem fala o que quer ouve o que não
quer. Aprendi isso com sete anos. Tem gente velha que ainda não foi capaz.
Se nada disso resolveu, se a mensagem não foi compreendida, aí só
resta um jeito. E passa pela estrada dos psicofarmacotrópicos. É Haldol na veia
galera, porque a questão é de segurança pública e não filosófica.
Destarte, alguém tem uma balinha aí? Já procurei aqui em minha
valise, mas não achei. Achei muita coisa que não prestava e que joguei fora,
mas balinha que é bom, nada. Procura direito aí que você
acha. Se não achar algo que serve, por favor, nesse processo, não use o que não
serve. Apenas jogue fora.
Hpcharles
Onde clica para aplaudir e assinar?
ResponderExcluir(como eu ri!)
Infelizmente vc não pode assinar. Só pode assinar quem leu Quixote, rs...
ExcluirSabe o que é mais impressionante? Se a pessoa tem tanto tempo sobrando assim, por que raios não faz uma limpezinha básica da valise com mais frequência? Ah, tá, é porque além do ser usar ferraduras, ainda usa antolhos...
ResponderExcluirSério: tenho muita preguiça de gente que prefere ficar projetando conteúdos próprios nos outros o tempo todo. Esse ser deveria parar pra pensar: "Por que me incomodo tanto com essas moças? É porque são inteligente? Simpáticas? Porque elas conseguem ler em um mês mais do que eu consegui ler a vida inteira? É porque elas tem seguidores e eu praticamente não existo?"
O interessante seria essa pessoa pensar que existiu toda uma construção de vida para essas moças serem quem são hoje. Que tal ele começar a colocar na valise dele coisas que façam diferença e redirecionar toda a inveja que sente de outras pessoas para investir na própria construção de si mesmo? Conteúdo é bom e a gente agradece. ;-)
Como eu disse no Vlog da Ju, fazer isso "anonimamente" é muito fácil. Fico pensando qual o motivo de uma pessoa ter atitudes assim? Vazias e solitárias, simplesmente!
ResponderExcluirQuem está comentando saiba que, a analogia com uma Valise foi proposital, vez que a pessoa que está postando essas tolices tinha uma (entre suas inúmeras) contas de nome Valise(something).
ResponderExcluirEntão ela mesma e quem conhece a história saberia, mas quem leu o texto apenas, não. Bom, mas agora sabem. 1 abç.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAh então é assim, vc vai ficar mangando com a minha cata? Vou chamar as minhas miguxas pra que elas me defendam, guentaí!!!!! :) rs
ResponderExcluirOps, cara :)
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