por que mesmo eu ainda não tinha visto esse filme?
Retrato muito mais digno de Mr Curtis do que o feito no cansativo 24-hour-party-people.
Dirigido pelo Anton Corbjin, que nos anos 80/90 foi diretor de video clipes (e documentários) de bandas como Depeche Mode e U2...
O Joy Division nunca foi uma das minhas bandas preferidas.
A história do rapaz epilético dependente dos remédios que tomava
e que se matou depois de assistir Laranja Mecânica com as cordinhas do varal de casa
sempre me chamou mais atenção pelo macabro da coisa toda.
Sou fã, isso sim, e muito, do New Order.
E sempre achei que a história de transição da banda "eu me odeio muito, quero morrer agora" de Ian Curtis
pra banda ainda obscura e profunda porém com sonzinhos alegrinhos uma das hitórias mais bacanas da história do Rock.
Ian Curtis era único, suas letras também - pra que tentar imitá-lo pra sempre?
A transição do nome da banda também é bem sacada - "Joy Division" era a divisão dos campos de concentração pra onde iam as judias (e por que não os judeus?) jovens e bonitinhas para serviços sexuais pros naziastas gente-boua.
e "New Oder", bem, leia aqui, é o que os nazistas gostariam de ter feito (e ainda tem gente doida no mundo que leva isso a sério... é só ver este site...)
Mas a New Order, é a nova ordem - a banda se reorganizou - Bernard Sumner, guitarrista da Joy Division, que no início
de sua carreira como vocalista da banda forçava a voz pra soar como Mr Curtis, não poderia ter uma vozinha mais diferente da dele - é só ouvir Bizarre Love Triangle...
O filme me serviu pra conhecer Ian Curtis - eu não sabia quem ele era.
ouça Ceremony, na minha opinião, a melhor do Joy Division.
(ok,ok, eu também adoro "Love will tear us apart"...again...)
ps: Ceremony, (Letra do Ian Curtis, voz do Bernard Sumner - tá na coletânea póstuma Substance,
que é bem interessante; foi lançada logo após a morte dele e mostra a transição do som da banda- algumas músicas deixadas pelo Curtis, outras compostas já pela Nova Ordem ;)
New Order = AMOR!