Então eu comprei esse livro (na livraria cultura, se você coloca busca por título o "Escreva e Emagreça" não se acha nada - tem que ir pelo nome da autora - por quê será?... vergonha de vender livro bobo?...hm...), não porque eu queira emagrecer (mas perder os culotes seria sensacional), mas porque quero escrever e eu não conheço nenhum livro bacana que dê dicas de como escrever e parará (inclusive se alguém conhecer algum, mande um e-mail!).
Aí tá, tô lendo esse librinho.
E a moça, dona Julia disse que é pra acordar uma hora mais cedo do que o habitual (há!) e escrever no mínimo 3 páginas.
Se der certo postar no blog, vou escrever o "Digite, Publique e Emagreça".
(aliás, "postar" existe?... essas intervenções de linguas extrangeiras, nunca sei se é certo uar...)
Bom, tá, dona Julia disse no livro que é pra não me preocupar com o quê exatamente eu vou escrever. Seguir o fluxo de pensamento. No meu caso, lê-se "escrever bobagem - um monte delas".
Ok, então tá.
Eu moro com meus pais. Num sobrado. Meu quarto fica aqui em cima, de frente pra rua. Na verdade, de frente pro meu quarto está a varanda onde a mãe cultiva plantas. Do outro lado da rua fica uma oficina mecânica. e agora devem estar soldando alguma coisa lá, e o soldador tá fazendo aquele barulho insuportável, ininterrupto, quero matar todos vocês. E já faz anos que abriram essa oficina mecânica do outro lado da rua.
Era um terreno baldio, quando eu era criança. E não tinha muro. e o mato crescia alto. e a gente jogava o cocê do cachorro lá. Todo mundo fazia isso, so why couldn't we?
Aí, vai saber o que aconteceu, resolveram colocar um muro no terreno. Como se. O que a gente fazia? Jogava o cocô por cima do muro! (eu não, né, minha mãe, porque eu era muito pequena...)
Aí o filnho do dono do terreno baldio teve a brilhante idéia de abrir a abençoada oficina mecânica no terreno. Silêncio nunca mais.
Tem dia que 6 e meia da manhã já se ouve o batuque, e o barulhinho irritante das máquinas.
Esse aqui não era o meu quarto. O meu era o dos fundos. Meu e das minhas outras 2 irmãs. Mais velhas. Que se casaram e eu fiquei com o quarto só pra mim.
A mais velha tem 10 a nos a mais do que eu.
A do meio, 7.
Eu = acidente.
Então elas casaram, o quarto ficou pra mim, blablablá, e não tinha extensão de telefone no meu quarto.
(informação importante.)
E tinha no quarto dos meus pais (que dava para a varanda. O quarto)
Aí com o advento da internet, convenci os dois a trocarem de quarto comigo.
Lembra quando a internet era discada?
meu modem era de 28 kb/s
eu achava o máximo.
Aí um dia eu tive um de 56kb/s e fiquei me achando.
E assim foi que desde 1997 eu habito esse quarto de frente pra oficina mecânica e nunca mais consegui dormir até o meio dia sossegada.
fim do primeiro capítulo.
agora eu vou jogar Sims.
;)
The Sims?
ResponderExcluirDei altas risadas ao longo do texto! Adoro esse seu humor peculiar, Tati. Você fala/age/escreve espontaneamente. Seus contos são o máximo. Iria ser um prazer ler 'O Diário de Tatiana Feltrin'!
ResponderExcluirAdorei o texto e não creio que você jogava Sims! Você não existe.
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