Control - 2008

por que mesmo eu ainda não tinha visto esse filme?



Retrato muito mais digno de Mr Curtis do que o feito no cansativo 24-hour-party-people.

Dirigido pelo Anton Corbjin, que nos anos 80/90 foi diretor de video clipes (e documentários) de bandas como Depeche Mode e U2...

O Joy Division nunca foi uma das minhas bandas preferidas.

A história do rapaz epilético dependente dos remédios que tomava
e que se matou depois de assistir Laranja Mecânica com as cordinhas do varal de casa
sempre me chamou mais atenção pelo macabro da coisa toda.

Sou fã, isso sim, e muito, do New Order.
E sempre achei que a história de transição da banda "eu me odeio muito, quero morrer agora" de Ian Curtis
pra banda ainda obscura e profunda porém com sonzinhos alegrinhos uma das hitórias mais bacanas da história do Rock.

Ian Curtis era único, suas letras também - pra que tentar imitá-lo pra sempre?

A transição do nome da banda também é bem sacada - "Joy Division" era a divisão dos campos de concentração pra onde iam as judias (e por que não os judeus?) jovens e bonitinhas para serviços sexuais pros naziastas gente-boua.

e "New Oder", bem, leia aqui, é o que os nazistas gostariam de ter feito (e ainda tem gente doida no mundo que leva isso a sério... é só ver este site...)

Mas a New Order, é a nova ordem - a banda se reorganizou - Bernard Sumner, guitarrista da Joy Division, que no início
de sua carreira como vocalista da banda forçava a voz pra soar como Mr Curtis, não poderia ter uma vozinha mais diferente da dele - é só ouvir Bizarre Love Triangle...

O filme me serviu pra conhecer Ian Curtis - eu não sabia quem ele era.

ouça Ceremony, na minha opinião, a melhor do Joy Division.
(ok,ok, eu também adoro "Love will tear us apart"...again...)

ps: Ceremony, (Letra do Ian Curtis, voz do Bernard Sumner - tá na coletânea póstuma Substance,
que é bem interessante; foi lançada logo após a morte dele e mostra a transição do som da banda- algumas músicas deixadas pelo Curtis, outras compostas já pela Nova Ordem ;)

New Order = AMOR!

então eu baixei os 9 filmes sobre as desventuras em Amityville...


...e tentei ver todos.

Digo "tentei" porque nem todos mereceram uma hora e meia de meu ocioso tempo - male-má a primeira meia hora.

Ordem cronológica:

1978 - Horror em Amityville
Bom. 3 estrelinhas. 3 de cinco, of course.
Esse filme conta a história da família que vai morar em Amityville após o massacre.
(a casa 'tava barata, e tal, grande e veio mobiliada, um casal com 3 filhos, época de vacas magras, ninguém avisou que a casa era amaldiçoada, então lá foi a família feliz morar.)
Diz-se que esse filme foi baseado em fatos reais - o massacre realmente ocorreu, e essa família X realmente viveu na casa logo após.
Algumas boas cenas. Um final cliché bacaninha (a família foge correndo da casa quando o bicho tá pegando, entram todos no carro, cadê a chave? pânico total, chave 'tava no bolso da mãe, o carro não pega, pega finalmente, aí o pai lembra que o cachorro ficou na casa e ele volta pra buscar o cão. Todos sobrevivem.)

1982 - Amityville 2 - A possessão
Esse é o mais bacana (dos antigos) - conta a história da primeira família que vai morar na casa, a do massacre (fatos reais (?)).
Apesar de ser extremamente chupinhado do Exorcista (ceninhas de exorcismos bem copy-paste), e um final com padre em desespero gritando "Oh, Let it be me, not him!", e então o demo sai do rapazinho que tinha matado a família toda e entra no padre. ), tem seus momentos.

1983 - Amityville - 3-D
Com direito a óculos de papel celofane vermelho e azul.
Pensando o quê? nos anos 80 já tínhamos filmes (toscos) em 3D.

Esse filme vai bem até certo ponto, aí minha gente, vamos todos ver Faustão - assusta mais.
A premissa é bacana - um grupo de jornalistas vai investigar um grupo de médiuns que mora em Amitville (depois de todos os ocorridos macabros) e ganham a vida fazendo sessões de mesa branca, coisa e tal. Claro que somos todos charlatões, vamos todos presos, a casa fica à venda novamente e o jornalista que fez a matéria sobre os charlatões e é cético resolve comprar e ir morar na casa.
O cara tem uma filha que mora com a mãe e as vezes vai visitá-lo.
Essa menina é amiga de uma Meg Ryan adolescente.
A menina morre afogada e o espírito dela fica preso em Amityville.
Aí, o jornalista contrata paranormais pra ajudar a filha a escapar do demo.
E o filme vira Poltergeist tosco de baixo orçamento.
Mas tem seus momentos.

1989 - Amityville - The Evil Scapes
Esse é difícil de explicar.
O filme começa com vários padres fazendo exorcismo na casa.
Corta pra uma garage sale (mania de americano de colocar coisas velhas pra vender no quintal de casa), que a gente só pode supor que é venda de coisas de Amityville.
Aí, uma senhorinha compra um abajur.
Que é claro, como não, é amaldiçoado.
A lâmpada do abajur contém um espírito do mal.
E foi aí que eu parei de ver o filme.
Há limites.


1990 - Amityville Curse
Dois casais de amigos resolvem "rachar" a compra de uma casa. Que ideia brilhante.
Adivinha que casa eles vão comprar?
Um desastre de interpretações forçadas, num filme imbecil - resisti a primeira meia hora, enquanto folheava uma revista.

1992 - Amityville - It's about time
Tipo, "já 'tá na hora de parar de fazer filmes sobre Amityville".
Esse é dos mais desnecessários (mas ainda acho que perde pro Dollhouse) - um cara compra um relógio duma loja de antiguidades - este relógio fora antes parte da mobília de onde? onde? ONDE?? Amityville.
Logo, o relógio é amaldiçoado.
(Pessoas foram pagas pra escrever esse script, minha gente.)

1993 - Amityville - A new generation
Somos todos yuppies, aqueles jovens descolados, trabalhadores e riquinhos do início dos anos 90.
Moramos num loft.
Um dos rapazes, um belo dia, faz amizade com um mendigo, que lhe dá um espelho.
Adivinhem só se este espelho não veio de Amityville e ele não é amaldiçoado e vamos todos morrer???
Hora de ver o que tá passando na tevê.

1996 - Amitiville - Dollhouse
Esses escritores de filmes ruins de Holywood não têm um amigo.
Amigo, além de ser coisa pra ser guardar do lado esquerdo do peito, é coisa que também serve pra te alertar quando você está fazendo merda.

Veja bem que essa família vai morar numa casa recém construída num terreno, onde - pausa pra apostas - eu aposto que a casa foi construída onde era Amityville antes de um grande incêndio - Pronto, ganhei a aposta.
Mas o mais legal é que entre as árvores há uma cabana - dessas de madeira.
E lá dentro existe intacta uma casa de bonecas igualzinha à Amityville!
E o pai resolve dar a casa de presente pra filha.
E as luzinhas da casinha se acendem à noite, e gelo seco faz as vezes do demo escapando da casinha e indo despirocar a família toda...

[foi nesse momento que eu decidi desistir de escrever meu roteiro sobre como um campo de futebol foi construído onde antes era Amityville e o time de futebol que treinava ali foi amaldiçoado e viraram todos zumbis e...]

2005 - The Amityville Horror
Oi.
Este é um remake muito bacana do primeiro filme, o de 1978 (sobre a família que vai morar na casa depois do massacre e da maldição já instalada).
Tem o Ryan Reynolds (o marido da Scarlett Johansson) no papel do pai que despiroca e quer matar todos vocês.
É bem feito.
Dá medinhos.
Recomendo.

* neste site tem uma foto medonha dum fantasminha criança tirada dentro da casa - ah, sim, a casa existe. É aquela ali de cima do post. E aquelas janelinhas de cima parecem olhos. *medo*

I wanna be a star - don't wanna be a cleaning lady

esta é a Stevie Nicks.

sem ela não existiriam Madonna, Cindy Lauper, Kate Bush, Tori Amos, nem as cantorinhas irritantes de hoje em dia (lê-se Britney Spears e suas cópias igualmente ruins).

e o mais importante: sem ela pelo menos 5 das músicas mais bonitas já feitas pela humanidade não existiriam

ela começou a compor quando ganhou um violão de presente de aniversário, participava de bandas no colégio e no último ano conheceu o Lindsay Buckingham, que também compunha e tocava guitarra. foram morar juntos, eram garçons em dinners pés-de-chinelos e nos fins de semana ele tocava guitarra em bandas x enquanto ela fazia backing vocals.


em 72 eles gravaram o album Buckingham Nicks (que não sei por quê raios ainda não foi remasterizado e lançado em CD...) e saíram em turnê pra promovê-lo.
Não deu em nada...
ou, quase nada...


Os Fleetwood Mac vieram pra América em busca de novas sonoridades, I guess, e também pra fugir da fama de maluco do então internado Peter Green - bem normal, ele. (O Peter Green era colega de camisa de força do Syd Barret na mesma instituição. )
Eles ouviram o disco dos BN e quiseram contratar o Buckingham - ele era um excelente guitarrista.
O Buckingham então disse que só aceitaria entrar pro Fleetwood Mac se a Stevie fosse junto. ("We're a package deal").
Então eles aceitaram.


Então o Fleetwoos Mac finalmente tirou o pézinho da lama - com a voz rouquinha e as letras cheias de mensagens subliminares da Nicks, a banda ficou famosa não só nos States, como no mundo todo. E lá estava o Peter Green rasgando dinheiro no manicômio (literalmente. ele recebia royalties, será? o dinheiro x que lhe era devido por ser sócio fundador do Fleetwood Mac. e ele rasgava todos os chequinhos gordos que recebia...)


O Lindsay Buckingham largou a Stevie quando a banda começou a fazer muito sucesso e as grupies se amontoaram. Ela despirocou, ficou viciada em cocaína, teve vários relacionamento x (inclusive um com o próprio Mic Fleetwood...), casou com o marido da melhor amiga quando ela morreu de leucemia, descasou, e passou muito tempo com o Tom Petty, que a ajudou a alavancar uma carreira sólo.
Ela fez muito sucesso sólo no início dos anos 80 com discos baseados em grandes figuras femininas (inclusive as mitológicas. you've got to love her.).
Nunca mais se casou, nunca teve filhos. É "madrinha" de Tori Amos, Sheryl Crow e Sarah McLachlan (sempre ajuda essas moças com letras e melodias - what's not to love about her?)

.

Ela continua "na ativa", faz shows, acabou de gravar um CD e um DVD ao vivo com seus grandes sucessos, tá com 60 anos e continua linda de doer, e continua no Fleetwood Mac.

e Sara é a mais bonita de todas as músicas dela.

tem que ouvir.

and there's a heartbeat that never really dies; all I ever wanted was to know that you were dreaming...

Eye of the Devil (1966)


Aí eu fui alí no google pra conferir se o nome do filme em portuga seria "O olho do diabo", mesmo, mas descobri que não - O Olho do Diabo é um filme de Bergman (que já está alí sendo baixado diretamente do meu amigo Torrentz)

Então ficamos assim: não sei o nome do filme em português, tá?
(será que dá pra achar no imdb?...hm...)

O diretor de la película é um rapaz chamado J. Lee Thompson, que dentre otras cositas fez o original Cabo do Medo. Não, ele não era pouca porcaria.

(e, olha só que coisa, a abertura desse filme lembra o Bergman...hm...)

Bom, então, o filme: Um casal de aristocratas que moram em Londres. Já por volta de seus quarenta anos. 2 filhos pequenos (um casal). O marido é dono, veja só você, dum castelo no sul da França. Um belo dia, ele é chamado pra ir até lá devido a uma seca que assola a população.
Chegando lá, o povoado é muito sinistro.
eles tem lá um clero meu satanista que adora o tal do olho do diabo.

eles vivem ainda sob costumes medievais - pra tratar da seca, eles precisam fazer um sacrifício (do primogênito da família, of course.)

temos a Deborah Kerr no papel da mãe da família, desconfiada de que o marido exalta o demo, temos aquele moço do Blow Out, mas quem rouba a cena é uma absurdamente linda Sharon Tate em seu papel de estréia.

o melhor do filme é sua atmosfera (e os personagens nem têem muitas coisas pra serem ditas).
vale a pena ver.
* quatro estrelinhas *

*não lembro onde coloquei meu arquivo com as estrelinhas...tsc...





fotos:

















sair de casa de olho aberto: pra quê?

essa é a cara da cidadã brasileira que acorda de segunda à quinta às 4 e 10 da noite.


e que vê o sol nascer da janelinha do busão.

e que adquiriu o estranho hábito de tirar um cochilo no sofazinho da livraria cultura todos os dias no gordo horário do almoço (enquanto finge ler o Anarquistas, graças a deus, só pra tentar fazer de conta que não é tão esquisito assim... mas o livro é bom, vai vir morar aqui em casa assim que eu terminar minha pilha de livros por ler)

*qualquer dia desses vão achar que sou homeless e me expulsarão de lá, tou só vendo...*

ps: os postes de iluminação das ruas das imediações não estão funcionando desde o dia do grande dilúvio (oi, prefeitura de diadema? tudo bem? ).

kaiser chief

desce redondo.

(e eu errei a cerveja)

ouva.

ô domingozinho de merda...

além de não ir ao show do Radiohead (não quero nem lembrar da abertura do los hermanos...), ter de me preparar psicologicamente pra ter minha aula observada às 10 da manhã (*me imaginando dormindo em pé durante a aula depois de não ter dormido e ficado em pé num show na noite anterior* - é, melhor não, me esforcei demais pra arrumar meu emprego...), minha mãe não estar em casa (casa sem mãe = casa sem comida), estar sem dinheiro pra fazer nada aleatório, minha tevê a cabo está com graça e o sinal vira e mexe tá caindo...

NET, meu bem, entenda que eu NECESSITO ser capaz de ver pelo menos a transmissão do show no Multishow...

colabore, sim?

:/

ps: por QUÊ o show do rio foi no sábado e o de são paulo tem que ser no domingo?
alguém pode me responder?
toda santa vez os shows do rio são sexta ou sábado e os de são paulo são aos domingos.
vá tomar no meio do CÚ (com acento) quem decide essas coisas.

English is Important

hahahahahahahhahahahaha...ai, ai...

Fleet Foxes


ouve que é legal.

fuck! what the fuck are you doing, you fucker???!!

nova mainia de pessoa semi-normal que sou:
ver todos os dias antes de dormir pelo menos meia hora do "Burn after reading" (Queime depois de ler) dos Coen.

nessa de meia hora hoje, meia hora amanhã, já devo ter visto o filme umas 5 vezes seguidas.
é meu novo filme preferido.
tem as melhores frases.

o núcleo da academia (Brad Pitt, Frances Mcdormand e o Richard Jenkins) é muito bom. sem contar o Manolo...

- Manolo, you *didn't* find this
- I found it on the floor there.
- Yeah, I know. But...
- Right there on the floor there. Just lying there...
Adoro os esculhambos que o John Malcovich dá nos outros.
- I know you. You're the guy from the gym.
- I'm not here representing HardBodies.
- Oh, yes. I know very well what you represent. You represent the idiocy of today.

até George Clooney tá jóia.

tem que ver ;)


drops

eu tenho que abrir uma conta no HSBC.
mas eu já tenho uma conta lá.
só que tem que ser conta salário.
a minha é conta corrente normal.
(não chega a ser, assim, "normal", porque veja bem, está estouradaça, mas tá, okay, okay...)

agora me diga que diferença faz depositarem meu salário numa conta normal ou numa conta salário...
sou em quem vai pagar as taxas do banco, certo?
e eu já pago, certo?
porque eu JÁ sou correntista, certo?

hm.

***

Não fui fazer a inscrição na oficina de cinema.
nunca fiz, certo? e sempre participei, certo?
(se bem que, tava lembrando dum dia que cheguei super atrasadaça e o tiozinho da cadeira de rodas veio me receber com uma lista de presença nas mãos.
meu nome, claro, não estava na lista.
fiz a minha melhor cara de "como nããão???".
eu fiz a inscrição, sabe?...
(e meu nome foi parar no fim da lista e eu participei de todo o módulo ;)
vou pro inferno mesmo, tou ligada.

***

e não fui colar grau sexta feira!
ah, deu preguiça, sabe?
meu diploma tá lá, ninguém vai jogar fora, certo?
CERTO?...

***

from hell

eu não fiz magistério no colégio.
fiz química - era bem mais legal.
eu não fiz pedagodia na faculdade.
fiz tradução & interpretação - era bem menos chato.
eu não tirei minha licenciatura - pra quê? pra dar mais dinheiro pra metodista?
então perceba que, não, eu não tenho background the "educadora".
mas as pessoas insistem em me dar turmas gigantes de kids, então tá bom, tia-tati-super-legal-ativar.

quando acaba a aula, eu estou um caco.
parece que fiz 2 horas de esteira na academia.
sempre tem 2 ou 3 kids from hell nessas turmas.
aí a gente avisa as mães - e elas se ofendem.
aquela história de "criar uma parceria com os pais quando os filhos dão trabalho extra na sala de aula", é realmente muito bonitinha - se os pais aceitassem que seus filhos são, sim, from hell.

hoje eu passei pela seguinte cena:

- seu filho é from hell. ele se joga no chão, cutuca os coleguinhas o tempo todo, diz que os colegas todos moram na favela (isso é pra xingar, sabe?), e que ele pode gritar o tempo todo na sala porque ele é o mais engraçado da turma. não me obedece. não me respeita.
- mas você tem quanto tempo de magistério?
- seis anos, senhora.
- pois é, eu tenho quareeeeenta! (TÃ-tã- tããããããã..........)
- er... a senhora tem alguma sugestão, já que tem tanta experiência na área?
- pode deixar que vou conversar com ele. (com cara de "esta noite encarnarei no seu cadáver" pra professora tonta que nem pode mais reclamar que é mal-paga pra passar por esse tipo de situação.

a-do-ro quando essas coisas acontecem...

qualquer dia saio correndo e me enfio numa faculdade de química...
será que ainda dá tempo?...

Por uma Vida menos Ordinária (A life less ordinary)

de passagem pela livraria cultura (só pra dar uma olhadinha...), me deparei com isto:
(dica de manu)
por dezenove dinheiros - fui obrigada.

tá.

aí que já faz tempo que muita gente me pergunta se eu vi esse filme, digo que não e a pessoa faz aquela cara de espanto com o 'Mas, COMO não???".

tá.

não, não tinha visto.
tava na lista.
o filme é de 97, certo?
foram só 12 anos, okay?
eu morri?
não, certo?
então tá.
comprei o filme.
vi o filme ontem antes de dormir.
(trabalhei até as 18hs, às 9 da noite já estava babando...
animação total no sábado a noite.)

achei: mal-ajambrado.

tá faltando alguma coisa nesse filme.

mas eu gostei, tá, não estou falando mal, guarde os tomates.
(tô ligada que é o filme preferido de muita gente por aí)

acho que foi o cabelo do Ewan McGregor.

tem cenas muito bacanas como o karaokê Beyond the sea, a cena do pedido de resgate na cabine telefônica, e mais algumas outras coisas, mas ó - não sei, não...

uma estrelinha e meia vai pra trilha sonora (com uma versão muito boa da Leave, do REM)


mas é o tipo de filme que eu vou precisar ver de novo pra dar uma opinião mais... assim... né...

Confúcio

aquela velha história de que primeiro se deve aprender a cuidar do próprio umbigo pra depois tentar cuidar da vida dos outros...

(em ordem decrescente)

Para propagar a virtude pelo mundo, tem-se primeiro que dirigir seu próprio país.

Para dirigir seu próprio país, tem-se primeiro que dirigir a própria família.

Para dirigir a própria família, tem-se primeiro que regular o próprio corpo através do treinamento moral.

Para regular o próprio corpo, tem-se primeiro que regular a própria mente.

Para regular a mente, tem-se primeiro que ser sincero em suas intenções.

Para ser sincero em suas intenções, tem-se primeiro que aumentar o próprio conhecimento.

(T.H. White, O livro de Merlin)

A morte de Artur - parte 1


Parte 1, porque até agora quem morreu foi o Artur das Brumas...
e, diga-se, estou de luto.
que livro fantástico.
terminei e já me deu uma vontade lascada de começar de novo.
sabe que eu tenho um problema sério com novelas assim, mais longas.
quando chega nos ultimos capítulos eu começo a "economizar" o livro, sabe?
leio duas péginas por dia, só.
não quero que acabe.
fico com saudade dos personagens.
o foco no ultimolivro das brumas, "O prisioneiro da árvore", é numa morgana muito louca querendo de qualquer forma que avalon fique na terra, o que não acontece, as brumas ficam cada vez mais espessas, as pessoas cada vez preferem mais a fé simples no cristo morto do que nos complicados deuses da antiguidade, a pasmaceira da paz conquistada pelo artur e seus amiguinhos torna-se enfadonha (num dado ponto os cavaleiros só se reunem pra relembrar os velhos tempos - de luta...)
sad, but true, a gente só dá valor pra coisa quando a gente não a tem.
ela desiste, na velhice chega até a notar como virgem Maria se parece com a grande mãe, e outras santas católicas lembram as outras faces da deusa celta, como tudo na vida se assemelha e no fim das contas, somos todos feitos de átomos iguaizinhos, sem tirar nem pôr.
A chama ao vento, quarto volume do Único e Eterno Rei termina com um Artur resignado, esperando seu próprio filho reunir seus soldados contra ele, envergonhado por seus próprios cavaleiros quando estes se juntam para não mais aceitar a traição de Guenever e Lancelote.
Um artur que numa noite em que se vê sozinho pensando nos ins and outs da guerra, se afinal de contas vale a pena ou não, resolve pedir pra um servente que não lute por ele, que se salve da guerra iminete e saia pelo mundo a fora contado a história de como aquele reizinho trouxe a paz ao seu reino por décadas (e como tudo foi destruído pela burrice do homem...)
T. H. White era um cara que desprezava a raça humana, diga-se.
ainda tem mais um volume.

caminhada 1

okay, caminhamos por 20 minutos hoje, de câmera em punho, pra registrar o bonito dia que está fazendo hoje em Diadema (sol, muito sol, com ventinho fresco)

1) O ipê roxo da frente da casa da pessoa:

da janela do meu quarto, eu vejo a copa da árvore (atravessada pelos fios de alta tensão). ;)

2) o meio da rua:

literalmente.

3) o fim da rua:

4) o campinho de futebol abandonado no fim da rua:
5) o caminhão de produtos de limpeza duvidosos:

acho que só na periferia ainda tem dessas coisas...
6, 7) a matilha dos cães de rua de Diadema:


eles andam sempre juntos.
bonitinhos.

Volume Glamour - Ultra Black - Bourjois

a minha preferida, so far.

primeiro eu comprei a pequetitinha, daquela coleção de miniaturas da Bourjois (numa perfumaria que eu nunca lembro de ver o nome lá na Liberdade...)



como ela é minúscula (pero no mucho - são 5mL), resolvi comprar a grandona (12mL)

hm, esqueci de rodar a imagem...

escovinha:

não sei se dá pra ver direito, mas as cerdas são bem separadinhas e elas sobem em espiral...

resultado:


gosto muito ;)

ela já volume e ao mesmo tempo uma bela alongada.

e o cotonete:

seco.

ou seja - meleca, só com o Mastercils.

A miniatura da Bourjois foi 28 reais e a grande foi uns 58 - worth every penny.






superSHOCK - Avon

a mais baratinha de todas: 15 reais no tiozinho que vende Avon e Natura no Boulevard Mont Maré (acho que é esse o nome... é o novo standcenter...um dos...tá...) na Paulista, perto da estação Brigadeiro do metrô
(porque às vezes, esperar chegar encomendas é muito chato - pronta entrega é bem mais legal.)
eis a máscara Super Shock:

a foto ficou boooooa...

a escovinha sensacional:


cerdas bem separadinhas, do jeito que eu gosto ;)

cílios pós-aplicação:

e o cotonete amigo:


!!!

conclusão: compre 3 dessa máscara da Avon em vez de uma Mastercils. Faça-se o favor.

Volum Express - Maybelline

ei-lo:


comprei o azul escuro (o que não é a prova d'água. tenho a impressão de que os que são a prova d'água são mais difíceis de remover...)

okay, então, eu paguei 17 reais na Onofre da Paulista com a Pamplona
(esqueci de colocar no outro post, o da Boticário se não me engano foi uns 48 reais... vai vendo...)

escovinha:

bem mais "organizada" que a do boticário.

(tou de pijama. tá friozinho e vou morgar em casa o dia todo, mesmo, e daí?...rs)

olho direito com:


bom, aí eu esqueci de tirar foto dos dois olhos com, mas dá pra ter a idéia.

e o teste do cotonete:


Maravilha! cotonete SECO!

conclusão: em vez de comprar um rímel da O Boticário, leve dois da Maybelline e ainda sobre pra comprar umas sombrinhas da Vult.

um rímel, dois rímeis...

quarta feira de cinzas, já vi todos os seriados atrasados, tou terminando de baixar todos os filmes do oscar...

muito ocupada, hu?

então chegou o momento de mais testes.

vamos aos rímeis:

olho nada:

né, sou até "cilhuda"...

o primeiro a ser testado é o Mastercils 3D - Máscara de Volume da O Boticário:

atente para a escovinha:
Não sei se dá pra ver direito, mas as cerdas da escovinha são todas meio "mal-resolvidas", sabe?, umas pra lá, outras pra cá, meio amassadinhas...

Mas o grande problema dessa máscara é que ela é "muito molhada", dá pra entender?
O "líquido" (que tá mais pra "meleca") fica todo preso nas cerdas - é difícil de tirar o excesso antes de aplicar. E demora muuuuito pra secar depois de aplicado
outra foto da escovinha, vamos ver se dá pra ver melhor:

nhé...

olho direito com:

hm.
Bom, tá, aí temos um problema:
lembra que eu falei que esta máscara é molhada?
então pra terminar a aplicação, passo um cotonete sobre os cílios.
situação do cotonete:

esse é só um lado do cotonete - atrás tem muito mais excesso de rímel.

mas o resultado final, depois da "secagem" com o cotonete é até bacana:


no fim das contas, é um bom rímel, vá.
só tem de se ter paciência pra aplicar.

já te contei que fui atingido por um raio sete vezes?

a mistura de Forrest Gump com Big Fish mais bonita ;)

(e finalmente deram um papel descente pra Julia Ormond, hu?...
porque mãe de Lindsay Lohan no pior filme já feito pela humanidade, não há quem mereça...)

All about Eve ( A Malvada, 1950)

então eu não aguentei mais e comprei um dvd com Divx novo (no Magazine Luiza, com 20 reais de desconto porque levei o último, o do mostruário... o povo tá comprando dvd player com divx, hein... viva o advento do torrent!... e ele ainda veio com conexão HDMI que se deus quiser, um dia eu vou saber pra quê serve... veio um cabinho junto, que pretty much, não me serve pra nada, visto que não tenho tevê de plasma... mas tá, no futuro, quem sabe...)

pra comemorar minha nova aquisição, comprei filmes novos ;))

o primeiro foi esse:

duplo, com vários extras, entrevistas com uma Bette Davis já vovó, duma coleção da Fox Films chamada "Cinema Reserve" original em preto e branco.

vejamos a diferenla entre o colorido e o p&b:


mil vezes o preto e branco, hein...

bom, All about Eve é bastante all about tudo - a ganância da vigarista que tenta roubar a carreira da outra, os amigos que apóiam nos momentos de dificuldades, as boas intenções que depois se percebe terem sido grandes burrices, traição, fidelidade, o aprender com os próprios erros, a bondade pela bondade, a vaidade e o egocentrismo, o achar-se melhor que os outros, o dar-se demasiado crédito, a desconfiança do outro quando na verdade o que nos falta é autoestima, a não-aceitação dos anos que passam, etc, etc, além de ser o filme excelente, recordista de indicações ao Oscar (14 no total, só alcançado mais de 40 anos depois pelo Titanic...)
o filme passa das 2 horas de duração e prende a atençao do espectador a cada segundo.

o título em português (A Malvada) dá a entender que a vilã da história é a protagonista Bette Davis (e o desenrolar do filme leva a essa conclusão até mais ou menos metade quando a coisa se inverte e a gente descobre que a sonsa Anne Baxter é a malvadona da história. e tem o final que merece.

o filme traz ainda uma participação fofíssima da iniciante Marylin Monroe na cena da festa na casa de Margo (Davis)

ela deve ter uma meia dúzia de falas durante as 2 cenas em que aparece.

conclusão: All about Eve é o melhor filme de Marylin Monroe.
( e ela nem aparece na principal foto promocional do filme)

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