cena chupim (Candy)

original

Candy

Mais um filme sobre drogas e seus efeitos colaterais.

O filme é dividido em 3 partes: heaven, earth e hell, sendo a última a mais difícil de engolir (rola uma tentativa de desintoxicação caseira em que a mocinha perde o bebê já numa gravidez avançada - tem o parto e tudo, mas a criança é natimorta, e ... bom, tem que ver. E já que a boa intenção só não adianta, eles voltam a se drogar.

Depressão pra uma semana.

*nota:

O filme começa com uma cena num brinquedo de parque de diversões tipo gira-gira (vai saber o nome daquilo...) - o curioso é que esse brinquedo tem cena de destaque no "Os incompreendidos" do Truffaut...

Como dizem, nada se cria...

Miss Potter

e mais uma vez um filme que parecia direcionado ao público infantil, me engana...

na verdade é pra cirança, mas não é... tipo "Finding neverland"... bom, enfim...

O filme mostra a história de Beatrix Potter, escritora solteirona de livros infantis. e a história vai, toda bonitinha e o filme é uma fofura só com animações das criações da Miss Potter - até Ewan McGregor, o único que fez a moça pensar em casar, morrer de tuberculose e a Renée ficar muito doida e encalhada para todo o sempre.
Mas ela continua pintando e escrevendo histórias de coelhinhos.
E tudo acaba bem.
Filminho do tipo sessão da tarde de inverno no sofá enrolado/a no cobertor comendo bolo de fubá e tomando café quentinho.

Os Maiorais

filme do dia:

muito boa essa foto...

Bom, o filme contém Jeff Bridges, Lorelay Gilmore e o menino do Quase Famosos.

É sobre uma cidadezinha inteira que decide se juntar para fazer um (pasme!) filme pornô amador... é, é isso.

E não dá muito certo, mas no final tudo fica bem e o pessoal fica rico e famoso com o "making of" do filme em questã.

Deve ter sido uma tentativa frustrada de fazer outro "Big Lebowski" - não deu muito certo. Não tem a menor graça.

Mas tem o "Some Idiot"....

;)

Labirinto do fauno

E eu que achava que era filme pra criança...

Per-fei-to.

Must see. Must esperar ser vendido por 14,99 na Blockbuster. E comprar caixinha de lencinhos.

A história se passa no período de pós guerra civil espanhola , e é assim, uma mistura de Alice no país das maravilhas com os 12 trabalhos de Hércules (vide "A fúria dos Titãs"), e pesadelos tipo "A Cela".

considerações afins:

* I'm a little bit Ofelia (vários livros pra fugir da realidade, aquela coisa toda)

* Ai, meu nariz.

* Ah, tá, que eu ia seguir um bichinho nojento (sérios problemas com insetos) pro meio d'um labirinto medonho no meio da noite (sérios problemas de identificação com personagens principais)

* ai, minha bochecha

Eclipse de uma paixão

o título é brega, mas o filme é bom.

conta a história de Rimbaud, o poeta, aquele que segundo Paulo Leminski "vivesse hoje, seriamúsico de rock", mostrando sua juventude enquanto amante de Paul Verlaine.

pesado, mas muito bom.

fiquei chocada com algumas cenas, mas faz parte.

frase mais bacana:
"The only unbearable thing is that there are no things unbearable"

*medo*

e o di Caprio ficou a cara do rapaz:

Lost in translation

Que eu me lembre, até uns 4 anos atrás esse era um dos filmes mais chatos que eu já tinha visto na vida.

Mas resolvi tentar de novo, porque não é possível.

primeiro que o Bill Murray está de pijamas no pôster.

segundo que é da Sofia Coppola, e eu gosto da Sofia Coppola.

terceiro que a trilha sonora é muito boa.

quarto que eu gosto da Scarlet.

Então, lá fui eu.

E 4 anos depois, o filme é bom. Um pouco parado, um pouco monótono (de própósito, já que a vida daquelas pessoas - e a minha - é assim mesmo).

considerações afins:

* Japoneses são estranhos.

* Bill Murray cantando "More than this" do Roxy Music (meu hino) num videokê.



the world in my eyes

na verdade, the worl in meu celular com câmerca VGA (da boa...).
em preto e branco (porque p&b é mais legal)

*metrô nosso de cada dia:



* chuva na paulista (choveu, nem acredito. fiquei feliz.):

* eu de guarda-chuva:

*o restaurantezinho por quilo do shopping que ainda não abriu (10:50 da manhã - eu almoço cedo):

* eu, com fome, esperando o restaurante abrir:

Factory Girl

filme do dia:

biografia de Edie Sedgwick, de quem eu nunca tinha ouvido falar, mas que segundo o filme, foi a modelatriz favorita da Factory de Andy Warhol - aquela bicha louca.


eu gosto bastante do Guy Pearce, mas o Bowie em Basquiat foi um Warhol menos irritante.


o filme é todo bonitinho com aquela cara de anos 60, a Sienna que é uma fofa e o Bob Dylan que eles arrumaram pro filme, também fofo. apesar, claro, do climão que vai chegando aos poucos com a história trágica da mocinha, o sexo-drogas-e sabe lá deus o que mais, e a reabilitação promissora que como sabemos, não rolou.

mas o filme é bem feito, bem produzido, e a moça se esforça.

o final

filmesfilmesemaisfilmes

comecei a assistir as "aulas" da oficina de cinema. tudo muito bacana.

temos visto filmes muito bacanas da Nouvelle Vague. Sábado passado vi meu primeiro Rohmèr (e pela listinha do IMDB, devo levar uma vida e meia pra ver todos), "O signo do leão"
segundo o senhor professor, é um filme sobre o destino - a velha historia de contar com os ovos antes da galinha (o cara, um tipo meio vagabundo que nunca trabalha, "acha" que vai receber uma herança que na verdade vai pro primo, e fica na miséria, morando na rua, e tal. um belo dia, o primo morre e a herança vai pra ele.



o curioso no filme, é toda a mudança de atitude do personagem principal durante o período de miséria, e a volta à estaca zero no momento em que este descobre é finalmente o herdeiro. isso sem contar que o cara jamais se mexe para tentar arrumar um emprego, e o momento "Paris é uma merd*, é só pedra e gente".



E ontem o filme do dia foi "Os incompreendidos" de François Truffaut (que eu só conhecia daquele livro, da famosa entrevista que ele fez com Alfred Hitchcock)

eu, sem saber lhufas de Truffaut, achei o filme muito interessante, fiquei com muita pena do menino (o incompreendido) que vai pra uma espécie de febem por levar calendário de mulher pelada pra escola, fugir de casa, roubar uma máquina de escrever do escritório do pai entre outras coisas.

dentre outras coisas, ele monta um altar com a foto do Balzac e acende velas pro escritor.

já no reformatório o curioso é uma espécie de jaula em que criancinhas de cerca de 4, 5 anos ficam presas - vai saber o que fizeram pra estarem lá.

e o final e toda a coisa autobiográfica é muito bacana.

Rosebud!! II

ok, ok, retiro o que disse, o cara é bom.

(mas "a dama de shangai" será sempre medíocre.)



O mais bacana da minha versão "completamente remasterizada", é um DVDzinho extra com o documentário " A Batalha por Cidadão Kane", de 2 horas de duração, no qual fiquei sabendo que o Kane é baseado na vida do William Randolph Hearst (o inventor dos tablóides, grande filho da puta miliardário que só queria saber de dimdim$$ e, justiça feita, se fodeu na depressão de 29), bem como na própria vida do sr Welles. ou seja: Hearst é o duplo de Welles. Ironic, hu?

E soube também que Welles foi criança prodígio, gênio aos 3 anos de idade, fez o filme mais bacana do mundo aos 24, teve seu auge aos 25 (o que me deixa deprimida, uma vez que, *hu,hu*, estou com 25 e nem sombra de auge, hein), e daí por diante, só se lascou na vida ("aparentemente" o senhor Herst não gostou do filmezinho-homenagem e lascou o Welles bem lascado).

enfim: o filme é bom, mesmo. a história por trás do filme é mais bacana ainda - só não sei se é o melhor filme do mundo, hein... a ver...

mas é uma anta...

...é claro que eu escrevi "feeling" com double L...

claro...


(por isso o blogger aceitou meu endereço de primeira... primeira vez em todos esses anos nesta industria vital...)

Rosebud!

eu devia estar estudando...

eu devia estar fazendo meu TCC...

eu devia estar traduzindo um texto sobre AIDS...

eu devia estar preparando aulas...

eu devia estar procurando saber se o certo é "eu devia" ou "eu deveria"... whatever...

eu devia estar ajudando minha mãe...

mas não!

estou de patas arriba (como diz a mãe) - não fui a faculdade (tá frio...), estou montando um blog novo (é o costume...), lendo um livro que até agora não sei por quê estou lendo (super dramalhão, tá alí do ladinho - mas é aquilo: comecei a ler, agora vou até o final, sempre com aquela fé de que nada é tão ruim assim; vai ver o final é bom), e levando a sério a decisão de ver um filme por dia.

filme de hoje: Cidadão Kane.

nunca tinha visto.

me senti na obrigação de comprar o DVD depois daquela edição especial da revista Bravo sobre os 100 filmes essenciais do mundo, e se você não viu nenhum desses filmes você é um pária da sociedade, e tal.


bom, eis que o number 1 filme de todos os tempos é o bendito Citzen Kane.

primeiro, preciso confessar que acho Orson Welles um bostinha.

o cara teve uma boa idéia na vida, e é cantado como grande gênio do cinema. vá se lascar, orson.

acho que a bronca começou quando vi "A dama de Shangai", do "gênio" que além de esplêndido diretor é também um genial ator. façam-me o favor, hein... que joça de filme chato. e a cena super-inovadora na casa de espelhos dum parque de diversões, hein?...

bom, enfim...

comecei a ver o filme - só vou terminar à noite, mas é verdade, é genial, não tem nada da pretensão sem fundamentos da Dama... e estou no aguardo de um belo final.

a versão em DVD que comprei contém um documentário sobre a realização do filme (muitas vezes os documentarios que acompanham os filmes são mais interessantes que o próprio filme...eu acho)
***
aguarde cenas do próximos caítulos.

in the end...

a gente tenta, mas lá vou eu de novo ...

(várias modernidades nesse blogger novo, hu?)
alô?...
<<