...


;)

ou, como era chamado no SBT, "Minha vida de cão".

o seriado de adolescente mais bacana já feito na história da tevê americana.
e só durou uma temporada. 17 episódiozinhos.

trazia a Claire Danes como protagonista, uma adolescente tentando se enturmar e ficar bacana, o Jared Leto como o rapazinho bonitão, pobre, disléxico e que tem uma banda de rock, de quem a CD gosta. Tem também o amigo negro e gay, a amiga hippie que fuma e toma todas, a ex-melhor amiga certinha e o vizinho nerd apaixonado pela CD.

momento alto (pra mim): participação da banda Buffalo Tom tocando varias musiquinhas em um dos episódios.

no fundo é um seriado que retrata muito bem a adolescencia no início dos anos 90, bem no meio do grunge e antes da morte de Kurt Cobain.

;)

six feet under - season 5

Okei, errei feio no palpite do ultimo post.

Ainda estou em choque com a maratona six feet under dos ultimos 6 dias - nunca mais vou conseguir assistir seriado besta nenhum. It can't get better than this.
O ultimo episódio ("Everybody's waiting") é simplesmente fantástico. Impossível ver uma vez só. E serve de "afago" pra quem acompanhou na série (que é curtinha, só 5 temporadas de 12/13 episódios, mas a medida perfeita) as desgraças todas de todos os personagens.

Alguns episódios são angustiantes demais, como aquele am que o Nate enterra sozinho o corpo da esposa morta afogada e desaparecida ha semanas; aquele em que o David é sequestrado por um doidinho; aquele em que a família toda enterra literalmente o Nate; aquele em que a Claire capota o carro voltando do cemitério de madrugada.

mas é de longe o seriado mais completo que eu já vi: engraçado, tenso, assustador, sério, provocador.

vou ser obrigada a comprar as caixas todas.

Six Feet Under - season 2



vi toda a primeira temporada no começo do ano e não sei por quê demorei tanto pra começar a segunda temporada...

acho que vi os 13 episódios em 2 dias (férias...ah, férias...)

a primeira temporada terminou com Nate passando no exame para ser diretor de funerária (hu?) e descobrindo um aneurisma (?).

a segunda temporada termina com o Nate meio que... morrendo? na mesa de operação? será?

não sei ainda porque comecei imediatamente a ver a terceira temporada e logo no primeiro cápítulo aparentemente ele está naquele "in between", nem vivo nem morto; cada cômodo da casa é um estilo de "vida" que ele pode "escolher" pra continuar existindo e ele "escolhe" um em que a ex-namorada tem um bebê dele e eles estão vivendo happily ever after.

no segundo episódio ele está "vivendo" essa vida, mas tem uns deja vus nervosos com as outras "opções do menu vida", uma delas com a ex-noiva carregando no colo um filho deles.

tá tudo muito estranho, e não, eu não quero saber o final.

quer dizer, quero sim, mas só quando eu terminar de ver até a quinta temporada, que aliás, já está devidamente downloadada.

tô achando que ele morreu mesmo na mesa de cirurgia e tá tendo um momento "a passagem" que vai durar 3 temporadas, hein... a ver...

veja: Nate depois de fumar unzinho ... excelente.

Where you leed...


é o tipo de programa que a gente desiste de ver só por causa da musiquinha...
podia jurar que era um troço, esse Gilmore Girls... até que um dia, sem nada pra fazer, decidi "experimentar"...
e quebrei a cara: o seriado é bom. mas bom mesmo, sabe?

a premissa é daquelas: mãe solteira e adolescente foge da casa dos pais podres de ricos pra virar camareira numa hospedaria no fim do mundo pra criar a filhinha que calha de ser a pessoa mais fofinha do mundo.

mas os moradores da cidadezinha, o humor negro e rápido das falas da protagonista (Lorelai), as situações "reais" , na medida do possivel (a crítica social, as caricaturas que cada personagem representa, a vida amorosa péssima da jovem mãe solteira, a filha super-certinha que pisa na bola várias vezes, sofre várias desilusões, acaba sozinha, termina a college sem conseguir entrar numa graduation school e sem o emprego dos sonhos que todo mundo esperava), o roteiro bem escrito, os finais de temporada bem amarrados os altos e baixos na vida de cada personagem prendem a atenção de quem tenta seguir a série toda.

as 7 temporadas, cada uma com 22 episódios valem também:
- pelo gerente canadense com sotaque francês da hospedaria, fã da celine dion;
- pela Lane, amiguinha coreana de Rory, que foge da casa da mãe durona pra virar baterista de banda de rock;
- pelo Sebastian Bach (aquele.. .do Skid Row...), como o tiozão guitarrista da banda da Lane.
- pelo Paul Anka (Paul Anka, the dog)
- pela participação do Paul Anka (Paul Anka, the human Paul Anka)
- pela Lorelai imitando Marlon Brando no bonde chamado desejo (não achei no tuba)
- pela Lorelai cantando "I will always love you" pro Luke no final da série
- pelos "lálá-lá" da Sam Phillps

TV freak

decidi que nessas férias, o negócio é ver toidos os seriados atrasados da vida.

terminei (depois de um ano de muita luta contra o torrentz) de baixar as 7 temporadas de Gilmore Girls.

Terminei de baixar as 5 temporadas do Six Feet Under.

Baixei e vi o Californication todim.

Tamos baixando todos os Felicity e os Ally Macbeal.

Pretendo baixar o Party If Five ainda esse anos, se o torrentz assim o permitir...

alô?

oi.

eu ainda estou lendo os diários da sylvia plath.

eu ainda estou ouvindo o blue da joni mitchell.

abertura do Persona

Então, depois de ver o Persona, entendi porquê o Woody não quis entrar no cinema atrasado 2 minutos (porque ele perderia a abertura do filme...) e preferiu ir ver um documentário nazista de 4 horas de duração, no Annie Hall ...

vide link com videozinho da abertura do filme:

[medo]

Persona (meu novo filme preferido)

Ingmar Bergman, 1966

"Pensa que não entendo?

O inútil sonho de ser. Não parecer, mas ser.
Estar alerta em todos os momentos.

A luta: o que você é com os outros e o que você realmente é.

Um sentimento de vertigem e a constante fome de finalmente ser exposta.
Ser vista por dentro, cortada, até mesmo eliminada.

Cada tom de voz, uma mentira.
Cada gesto, falso.
Cada sorriso, uma careta.

Cometer suicídio?
Nem pensar.
Você não faz coisas desse gênero.
Mas pode se recusar a se mover e ficar em silêncio.
Então, pelo menos, não está mentindo.

Você pode se fechar, se fechar para o mundo.
Então não tem que interpretar papéis, fazer caras, gestos falsos.

Acreditaria que sim...

Mas a realidade é diabólica.
Seu esconderijo não é à prova d´água.
A vida engana em todos os aspectos."

O tempo ímpar irregular

A chuva cai pesada lá fora – e dou graças a deus por ter ficado só mais cinco minutinhos na cama e ter caído no sono de novo...

Sempre gostei de chuva – mas hoje em dia, dias chuvosos têm outra conotação.

Eu = Madame Mim

E aquele doritos com coca cola antes de dormir não fez nada bem.
Mylanta plus é rei.
[auto-suicídio]~

...

“Depois de ter sido condicionada na infância a uma terra do nunca cheia de magia, de fadas e donzelas virginais, de princesinhas e seus roseirais, de ursos comoventes e asnos Eyore, da vida personalizada, como os pagãos amavam, da varinha de condão, das ilustrações impecáveis – a linda menina de cabelos escuros (que era você) voando pelo céu noturno da caixa da caixa de costura da mãe no caminho feito de estrelas, - - de Griselda em seu manto de plumas, caminhando descalça com o Cuco no mundo dos mandarins fazendo mesuras, iluminados por lanternas, - - de Delícia em seu jardim florido com as fadas das flores de pernas esguias, -- do Hobbit e dos anões usando cintos de ouro e capuzes azuis e roxos, tomando cerveja e cantando sobre dragões nas cavernas do vale - - - - tudo isso eu sabia e sentia, e acreditava. Tudo isso era minha vida quando eu era pequena. Sair daí para a realidade do mundo “adulto”. Sentir a pele tenra dos dedos infantis engrossar; sentir os órgãos sexuais se desenvolverem e o chamado intenso da carne; adquirir consciência da escola, exames (as próprias palavras desagradáveis como o som do giz a riscar o quadro-negro), pão com manteiga, casamento, sexo, compatibilidade, guerra, economia, morte e ego. Mas que patética obliteração da beleza e realidade da infância. Sem querer ser sentimental, como pareço, mas por que diabos fomos condicionados ao morango-com-chantilly do mundo-da-Mamãe-Gansa, à fábula de Alice-no-País-das-Maravilhas, para sofrer o trauma na carne ao crescermos, tomando consciência de nós como indivíduos cheios de responsabilidades maçantes na vida?” (Sylvia Plath)

Dear Frankie

(Dear Frankie)

História do menino surdo cuja mãe mente sobre o pai dizendo que ele é um marinheiro bacana. O menino vive escrevendo cartas pro "pai" que a mãe mesma responde - e ele cresce achando que o pai é um cara bacana. Até que um dia, um garoto pentelho da escolha aposta com o menino que o pai dele não viria visitá-lo em uma semana. O menino escreve pro "pai" contado sobre a aposta. A mãe resolve tomar uma medida bem pouco católica - contrata um "estranho" para fazer de conta que é o pai dele. e por aí vai um dos filmes mais fofos dos ultimos tempos.

O sr Butler aparece nos crétidos como "The Stranger" - só no final, depois do estranho ter ido embora, a gente fica sabendo que ele é irmão da amiga da mãe do menino. E a Emily Mortimer é uma fofa.

*nota:

eu tentei, juro que tentei assistir sem legenda - mas não deu, não consigo entender sotaque escocês de jeeeito nenhum. é muito difícil. além da batata habitual na boca, eles não estão nem aí pra compreensão alheia. falam mesmo. sem pausar. haja.

O Terceiro Olho

(The I inside)

por que eu tenho a impressão de que esse título em português está completamente equivocado?...



bom, o filme é sobre o inferno da repetição - nosso amigo Ryan morre após um acidente de carro e sem saber o que está acontecendo fica tentando achar achar soluções - volta ao passado, tenta concertar algumas coisas, vê que não dá certo, volta ao passado de novo, mexe mais alguns pauzinhos; os personagens se embaralham - a infermeira aparece como esposa dele certa feita. Tenta matar o irmão (o doutor Wilson) e se livrar do corpo - se arrepende, volta atrás e tenta salvar o irmão, e assim vai o filme, nesse vai e vem até que ele percebe que está mortinho da silva.


Seria bom se não fosse ruim.

...

I wish I had a river I could skate away on....

The Phantom of the Opera

muito bom.

O Fantasma da Ópera

(The Phantom of the Opera)

Sabe aquele filme que quando foi lançado você torceu o nariz até envergar, leu em algum lugar que os atores eram péssimos e acreditou, quando ficou sabendo que era musical soltou um *tsc* e pensou "lá vem Chicago" (porque Chicago até então tinha sido o pior filme da vida da pessoa, culminando num horror crescente por musicais que teve seu estopim ao assistir Funny Face (Cinderela em Paris, acho...) ...

Então...

Eu assisti o Fantasma da Opera versão Joel Schumacher.

E é uma coisa linda. Surpreendentemente espetacular. Cenários, cançãs, elenco... não tem como não assistir de boca aberta.

Do elenco, só reconheci Minnie Driver, num papel cômico (e não é que Minnie Driver sabe ser engraçada?... mais ou menos?... e canta?... não nas cenas de ópera - inclusive ela foi a única que precisou dublar, mas a música final enquanto sobem os créditos "Learn to be lonely" é ela quem canta. E bonitinho.) e a Miranda Richardson, que sempre vejo nuns filmes por aí.

Bom, já os protagonistas... a mocinha da estória é Emmy Rossum (filha assassinada do Sean Penn naquele filme Sobre meninos e Lobos) que canta bem, viu - baixei as musicas do msuical da Brodway com a Sarah Brightman e, meudeus, eu esperava mais da Sarah... enfim, sabemos que dona Emmy agora é cantora, tá? Lançou CD esse ano, e tudo. Não ouvi, nem pretendo, mas...

Já o fantasmão, que djisus, onde foram arrumar um homem com uma voz dauqela pra ser protagonista do fantasma da ópr...bom, enfim, mas que fantasma é aquele! Só vendo... e o imdb , como mãe que é, mostra que o cara já fez coisas ruins demais, tipo Drácula 2000 e aquele segundo filme da Tomb Raider, mas perdoamos quando ficamos sabendo mais tarde que trata-se de Leonidas! Oras... Aí dá pra entender que aquela criatura máscula que grita o filme inteiro coisas do tipo "Tonight we dinne in hell!!" não vai, ah!, mas não vai conseguir cantar "All I ask of you"...

(alguém aí lembra da versão de Emílio Nascimento e Verônica Sabino? "Tudo que se quer"? hein?)

Mas, enfim, Gerard Butler é o cara.

Já o amorzinho da mocinha é o Patrick Wilson, que só depois de visto sem cabelos longos e sedosos descobrimos ser o advogado desempregado sustentado pela esposa que não passou no exame da ordem por que não teve tempo de estudar, já que estava "aprontando" com a Kate Winslet no Little Children (Pecados Íntimos). E o moço canta! Acho que é o único do filme todo de quem dá pra dizer isso sem dúvida...

nesse videozinho aqui dá pra perceber que o rapaz é bom e que a Emmy Russom é meia-boca...:

http://www.youtube.com/watch?v=syzFNguIUsM

Funny Gerry (os escoceses são sempre muito melhores):

http://www.youtube.com/watch?v=f7mMnfG2Wmw

http://www.youtube.com/watch?v=PMzID3XSyE8&mode=related&search=

http://www.youtube.com/watch?v=hRSLbxUWz8I&mode=related&search=

http://www.youtube.com/watch?v=6Ez02pLkoIg&mode=related&search=

Crimes e Pecados

(Crimes and Misdemeanors)

"Durante toda a nossa vida, enfrentamos decisões penosas, escolhas morais. Algumas delas têm grande peso. A maioria não tem tanto valor assim.
Mas definimos a nós mesmos pelas escolhas que fizemos.
Na verdade, somos feitos da soma total das nossas escolhas.
Tudo se dá de maneira imprevisível, tão injusta que a felicidade humana não parece ter sido incluída no projeto da Criação.
Somos nós, com nossa capacidade de amar, que atribuímos um sentido a um universo indiferente.
Assim mesmo, a maioria dos seres humanos parece ter a habilidade de continuar lutando, e até de encontrar prazer nas coisas simples como sua família, seu trabalho, e na esperança de que as futuras gerações alcancem uma compreensão maior."

Farenheit 451

(Farenheit 451)

Excelente adaptaçaõ para o cinema de Truffaut para o livro homônimo de Ray Bradbury.

E se, no futuro, fosse proibido ler e os bombeiros só existisse para queimar livros?

*notas:

- na primeira fogueirinha de livros que o filme mostra, o primeiro livro do monte é "O retrato de Dorian Gray"

- o primeiro livro que o personagem principal, um bombeiro, lê na vida é o David Copperfield de Charles Dickens (tinha que ser...)

- quando invadem a casa dele para queimar-lhe os livros, tenta salvar um livrinho lá, mata pelo livrinho, e mais pro final, quando ele encontra as "book-people" ficamos sabendo que o livrinho é, nada mais nada menos que "Histórias extraordinárias de Edgar Allan Poe! eu também mataria pra ter minhas histórias extraordinárias, acho... (já falei que tenho problemas de identificação com personagens principais?...então...)

- se eu tivesse que escolher um livro pra ser, eu seria Mrs Dallaway

Ghost World - Aprendendo a viver

(Ghost World)

Filminho muito bacana com a Thora Birch e a Scarlett Johansson sobre duas amigas esquisitas que terminam o colégio e seus planos (ou não) pro futuro.

A cara do filme é de história em quadrinhos (me lembrou o American Splendor).

A participação de Mr. Pìnk (jamais decorarei o nome dele), é excelente.

O Enigma de Kaspar Hauser

(Jeder für sich und Gott gegen alle)


Ao pé da letra, algo do tipo "Cada um por si e Deus por todos"...

Este foi o filme da oficina de cinema do ultimo sábado. Acabou tarde, então não fiquei pra ouri a explicação do filme, mas enfim...
O filme conta a história de Kaspar Hauser, criança abandonada envolta em mistério, encontrada numa praça num vilarejo da Alemanha em 1828.

Uma coisa meio Mito da Caverna - Ele passou os primeiros anos de sua vida aprisionado numa cela, não tendo contato verbal com nenhuma outra pessoa, portanto não sabia falar. Porém, logo lhe foram ensinadas as primeiras palavras e com o seu posterior contato com a sociedade ele pôde paulatinamente aprender a falar, da mesma maneira que uma criança o faz. A sua exclusão social não o privou apenas da fala, mas de uma série de raciocínios e idéias, como por exemplo, o fato de Kaspar não conseguir diferenciar sonhos e realidade durante o período que passou aprisionado.

Quando foi encontrado na praça, Kaspar contava apenas com uma carta endereçada a um capitão da cidade, explicando parte de sua história, um pequeno livro de orações, entre outras coisas que indicavam que ele provavelmente pertencia a uma família nobre.

Devido aos anos de reclusão, obteve um desenvolvimento do lado direito cérebro bastante maior que o do esquerdo, o que teóricamente lhe proporcionou avanços consideráveis no campo da música.

Quando seu vocabulário aumentou o suficiente, ele escreveu suas memórias que mais tardes foram publicadas.

Hauser foi assassinado em 1833 e nunca se soube por quê ou quem.

Seu epitáfio: 'Here lies Kaspar Hauser, riddle of his time. His birth was unknown, his death mysterious.'

de: The Unsolved Mystery of Kaspar Hauser - Wild Child of Europe

*notas:
- As conclusões que Kasper tira sobre as coisas que o rodeiam são ótimas
- O personagem do escrevente que o segue para relatar tudo o que se passa é excelente.

Passando dos limites

(Noise)

Pronto, descobri o pior filme de todos os tempos.

O filme é sobre um cara que se estressa com o barulho de Nova Yorque (especialmente com os alarmes de carros), e sai por aí destruindo os carros que disparam alarmes. Mais tarde ele passa a destruir alarmes de lojas, também.

Tim Robins de galã da mulherada tá simplesmente ridículo. O roteiro é fraco, as piadas (sim, pois é comédia!) são simplesmente imbecis, o elenco é péssimo.. .aff... ruim demais...

fica a não-dica.

Quebra de confiança

(Breach)

Tá escrito aqui que é baseado em fatos reais...

Então. Ryan Phillippe, Laura Linney, Chris Cooper. Tem até a fofa Caroline Dhavernas, do Waterfalls.

A história é a seguinte: Agente superfodão do FBI, suspeito de traição está para se aposentar; rapaz superpromissor wanna-be-special-agent se disfarça de secretário e amigão do cara para pegá-lo com a boca na botija.

O filme é bom, o enredo é muito bom - mas tô com a impressão de que eu já tinha visto isso antes em algum lugar...

Despertar de uma paixão

(The painted veil)

Daqueles filmes baseados em livros que ninguém leu...

A produção é assinada por Edward Norton e Naomi Watts, que por um acaso são o leading couple.

A história é a seguinte: moço nerd se apaixona por moça moderna nos anos 20. Os dois se casam. Ela o trai. Ele, microbiologista que é, vai como voluntário para um povoado da China em plena epidemia de cólera e leva a mocinha, as a punishment. Ela descobre que no fundo ele é um cara legal e se apaixona. Os dois ficam bem, cuidando juntos do povo necessitado e tal. Ela descobre que tá grávida, porém não sabe direito quem é o pai. Ele aceita. Ele contrai cólera (será o verbo esse mesmo?hum). Ele morre. Ela volta pra Londres.

Drama bonito e bem contado, porém com trilha sonora irritante.

cena chupim (Candy)

original

Candy

Mais um filme sobre drogas e seus efeitos colaterais.

O filme é dividido em 3 partes: heaven, earth e hell, sendo a última a mais difícil de engolir (rola uma tentativa de desintoxicação caseira em que a mocinha perde o bebê já numa gravidez avançada - tem o parto e tudo, mas a criança é natimorta, e ... bom, tem que ver. E já que a boa intenção só não adianta, eles voltam a se drogar.

Depressão pra uma semana.

*nota:

O filme começa com uma cena num brinquedo de parque de diversões tipo gira-gira (vai saber o nome daquilo...) - o curioso é que esse brinquedo tem cena de destaque no "Os incompreendidos" do Truffaut...

Como dizem, nada se cria...

Miss Potter

e mais uma vez um filme que parecia direcionado ao público infantil, me engana...

na verdade é pra cirança, mas não é... tipo "Finding neverland"... bom, enfim...

O filme mostra a história de Beatrix Potter, escritora solteirona de livros infantis. e a história vai, toda bonitinha e o filme é uma fofura só com animações das criações da Miss Potter - até Ewan McGregor, o único que fez a moça pensar em casar, morrer de tuberculose e a Renée ficar muito doida e encalhada para todo o sempre.
Mas ela continua pintando e escrevendo histórias de coelhinhos.
E tudo acaba bem.
Filminho do tipo sessão da tarde de inverno no sofá enrolado/a no cobertor comendo bolo de fubá e tomando café quentinho.

Os Maiorais

filme do dia:

muito boa essa foto...

Bom, o filme contém Jeff Bridges, Lorelay Gilmore e o menino do Quase Famosos.

É sobre uma cidadezinha inteira que decide se juntar para fazer um (pasme!) filme pornô amador... é, é isso.

E não dá muito certo, mas no final tudo fica bem e o pessoal fica rico e famoso com o "making of" do filme em questã.

Deve ter sido uma tentativa frustrada de fazer outro "Big Lebowski" - não deu muito certo. Não tem a menor graça.

Mas tem o "Some Idiot"....

;)

Labirinto do fauno

E eu que achava que era filme pra criança...

Per-fei-to.

Must see. Must esperar ser vendido por 14,99 na Blockbuster. E comprar caixinha de lencinhos.

A história se passa no período de pós guerra civil espanhola , e é assim, uma mistura de Alice no país das maravilhas com os 12 trabalhos de Hércules (vide "A fúria dos Titãs"), e pesadelos tipo "A Cela".

considerações afins:

* I'm a little bit Ofelia (vários livros pra fugir da realidade, aquela coisa toda)

* Ai, meu nariz.

* Ah, tá, que eu ia seguir um bichinho nojento (sérios problemas com insetos) pro meio d'um labirinto medonho no meio da noite (sérios problemas de identificação com personagens principais)

* ai, minha bochecha

Eclipse de uma paixão

o título é brega, mas o filme é bom.

conta a história de Rimbaud, o poeta, aquele que segundo Paulo Leminski "vivesse hoje, seriamúsico de rock", mostrando sua juventude enquanto amante de Paul Verlaine.

pesado, mas muito bom.

fiquei chocada com algumas cenas, mas faz parte.

frase mais bacana:
"The only unbearable thing is that there are no things unbearable"

*medo*

e o di Caprio ficou a cara do rapaz:

Lost in translation

Que eu me lembre, até uns 4 anos atrás esse era um dos filmes mais chatos que eu já tinha visto na vida.

Mas resolvi tentar de novo, porque não é possível.

primeiro que o Bill Murray está de pijamas no pôster.

segundo que é da Sofia Coppola, e eu gosto da Sofia Coppola.

terceiro que a trilha sonora é muito boa.

quarto que eu gosto da Scarlet.

Então, lá fui eu.

E 4 anos depois, o filme é bom. Um pouco parado, um pouco monótono (de própósito, já que a vida daquelas pessoas - e a minha - é assim mesmo).

considerações afins:

* Japoneses são estranhos.

* Bill Murray cantando "More than this" do Roxy Music (meu hino) num videokê.



the world in my eyes

na verdade, the worl in meu celular com câmerca VGA (da boa...).
em preto e branco (porque p&b é mais legal)

*metrô nosso de cada dia:



* chuva na paulista (choveu, nem acredito. fiquei feliz.):

* eu de guarda-chuva:

*o restaurantezinho por quilo do shopping que ainda não abriu (10:50 da manhã - eu almoço cedo):

* eu, com fome, esperando o restaurante abrir:

Factory Girl

filme do dia:

biografia de Edie Sedgwick, de quem eu nunca tinha ouvido falar, mas que segundo o filme, foi a modelatriz favorita da Factory de Andy Warhol - aquela bicha louca.


eu gosto bastante do Guy Pearce, mas o Bowie em Basquiat foi um Warhol menos irritante.


o filme é todo bonitinho com aquela cara de anos 60, a Sienna que é uma fofa e o Bob Dylan que eles arrumaram pro filme, também fofo. apesar, claro, do climão que vai chegando aos poucos com a história trágica da mocinha, o sexo-drogas-e sabe lá deus o que mais, e a reabilitação promissora que como sabemos, não rolou.

mas o filme é bem feito, bem produzido, e a moça se esforça.

o final

filmesfilmesemaisfilmes

comecei a assistir as "aulas" da oficina de cinema. tudo muito bacana.

temos visto filmes muito bacanas da Nouvelle Vague. Sábado passado vi meu primeiro Rohmèr (e pela listinha do IMDB, devo levar uma vida e meia pra ver todos), "O signo do leão"
segundo o senhor professor, é um filme sobre o destino - a velha historia de contar com os ovos antes da galinha (o cara, um tipo meio vagabundo que nunca trabalha, "acha" que vai receber uma herança que na verdade vai pro primo, e fica na miséria, morando na rua, e tal. um belo dia, o primo morre e a herança vai pra ele.



o curioso no filme, é toda a mudança de atitude do personagem principal durante o período de miséria, e a volta à estaca zero no momento em que este descobre é finalmente o herdeiro. isso sem contar que o cara jamais se mexe para tentar arrumar um emprego, e o momento "Paris é uma merd*, é só pedra e gente".



E ontem o filme do dia foi "Os incompreendidos" de François Truffaut (que eu só conhecia daquele livro, da famosa entrevista que ele fez com Alfred Hitchcock)

eu, sem saber lhufas de Truffaut, achei o filme muito interessante, fiquei com muita pena do menino (o incompreendido) que vai pra uma espécie de febem por levar calendário de mulher pelada pra escola, fugir de casa, roubar uma máquina de escrever do escritório do pai entre outras coisas.

dentre outras coisas, ele monta um altar com a foto do Balzac e acende velas pro escritor.

já no reformatório o curioso é uma espécie de jaula em que criancinhas de cerca de 4, 5 anos ficam presas - vai saber o que fizeram pra estarem lá.

e o final e toda a coisa autobiográfica é muito bacana.

Rosebud!! II

ok, ok, retiro o que disse, o cara é bom.

(mas "a dama de shangai" será sempre medíocre.)



O mais bacana da minha versão "completamente remasterizada", é um DVDzinho extra com o documentário " A Batalha por Cidadão Kane", de 2 horas de duração, no qual fiquei sabendo que o Kane é baseado na vida do William Randolph Hearst (o inventor dos tablóides, grande filho da puta miliardário que só queria saber de dimdim$$ e, justiça feita, se fodeu na depressão de 29), bem como na própria vida do sr Welles. ou seja: Hearst é o duplo de Welles. Ironic, hu?

E soube também que Welles foi criança prodígio, gênio aos 3 anos de idade, fez o filme mais bacana do mundo aos 24, teve seu auge aos 25 (o que me deixa deprimida, uma vez que, *hu,hu*, estou com 25 e nem sombra de auge, hein), e daí por diante, só se lascou na vida ("aparentemente" o senhor Herst não gostou do filmezinho-homenagem e lascou o Welles bem lascado).

enfim: o filme é bom, mesmo. a história por trás do filme é mais bacana ainda - só não sei se é o melhor filme do mundo, hein... a ver...

mas é uma anta...

...é claro que eu escrevi "feeling" com double L...

claro...


(por isso o blogger aceitou meu endereço de primeira... primeira vez em todos esses anos nesta industria vital...)

Rosebud!

eu devia estar estudando...

eu devia estar fazendo meu TCC...

eu devia estar traduzindo um texto sobre AIDS...

eu devia estar preparando aulas...

eu devia estar procurando saber se o certo é "eu devia" ou "eu deveria"... whatever...

eu devia estar ajudando minha mãe...

mas não!

estou de patas arriba (como diz a mãe) - não fui a faculdade (tá frio...), estou montando um blog novo (é o costume...), lendo um livro que até agora não sei por quê estou lendo (super dramalhão, tá alí do ladinho - mas é aquilo: comecei a ler, agora vou até o final, sempre com aquela fé de que nada é tão ruim assim; vai ver o final é bom), e levando a sério a decisão de ver um filme por dia.

filme de hoje: Cidadão Kane.

nunca tinha visto.

me senti na obrigação de comprar o DVD depois daquela edição especial da revista Bravo sobre os 100 filmes essenciais do mundo, e se você não viu nenhum desses filmes você é um pária da sociedade, e tal.


bom, eis que o number 1 filme de todos os tempos é o bendito Citzen Kane.

primeiro, preciso confessar que acho Orson Welles um bostinha.

o cara teve uma boa idéia na vida, e é cantado como grande gênio do cinema. vá se lascar, orson.

acho que a bronca começou quando vi "A dama de Shangai", do "gênio" que além de esplêndido diretor é também um genial ator. façam-me o favor, hein... que joça de filme chato. e a cena super-inovadora na casa de espelhos dum parque de diversões, hein?...

bom, enfim...

comecei a ver o filme - só vou terminar à noite, mas é verdade, é genial, não tem nada da pretensão sem fundamentos da Dama... e estou no aguardo de um belo final.

a versão em DVD que comprei contém um documentário sobre a realização do filme (muitas vezes os documentarios que acompanham os filmes são mais interessantes que o próprio filme...eu acho)
***
aguarde cenas do próximos caítulos.

in the end...

a gente tenta, mas lá vou eu de novo ...

(várias modernidades nesse blogger novo, hu?)
alô?...
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